terça-feira, 29 de junho de 2010

Lsd

Apresentação


O LSD, também chamado de ácido, pills, cones ou trips é uma droga com acção alucinogénia ou psicadélica. A dietilamida do ácido lisérgico é sintetizada clandestinamente a partir da cravagem de um fungo do centeio (Claviceps purpúrea).
Pode apresentar a forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina, micropontos ou folhas de papel secante (como selos ou autocolantes), sendo que uma dose média é de 50 a 75 microgramas. É consumido por via oral, absorção sub-lingual, injectada ou inalada.
Esta substância age sobre os sistemas neurotransmissores seratononérgicos e dopaminérgicos. Para além disso, inibe a actividade dos neurónios do rafe (importantes a nível visual e sensorial).
Não são conhecidas utilizações terapêuticas desta substância.


Origem


O LSD (ácido lisérgico dietilamida) foi sintetizado por Albert Hoffman em 1937, mas só em 1953 é que foram descobertos os seus efeitos alucinogéneos. Este químico alemão estava a trabalhar num laboratório suíço na síntese dos derivados do ácido lisérgico, uma substância que impede o sangramento excessivo após o parto. A descoberta dos efeitos do LSD verificou-se quando Hoffman ingeriu, de forma não intencional, um pouco desta substância e se viu obrigado a interromper o seu trabalho devido aos sintomas alucinatórios que estava a sentir.
Inicialmente, foi utilizado como recurso psicoterapêutico e para tratamento de alcoolismo e disfunções sexuais. Com o movimento hippie começa a ser utilizado de forma recreativa e provoca grande agitação nos Estados Unidos. O consumo do LSD difunde-se nos meios universitários norte-americanos, grupos de música pop, ambientes literários, etc. Lucy in the Sky with Diamonds, uma das mais conhecidas músicas dos Beatles, é uma alusão ao LSD.
Recentemente verificou-se um ligeiro aumento do consumo de LSD, provavelmente como resultado da influência do revivalismo dos anos 70.


Efeitos


Os efeitos variam consoante a personalidade do sujeito, o contexto (ambiente) e a qualidade do produto, podendo ser agradáveis ou muito desagradáveis. O LSD pode provocar ilusões, alucinações (auditivas e visuais), grande sensibilidade sensorial (cores mais brilhantes, percepção de sons imperceptíveis), sinestesias, experiências místicas, flashbacks, paranóia, alteração da noção temporal e espacial, confusão, pensamento desordenado, baforadas delirantes podendo conduzir a actos auto-agressivos (suicídio) e hetero-agressivos, despersonalização, perda do controlo emocional, sentimento de bem-estar, experiências de êxtase, euforia alternada com angústia, pânico, ansiedade, depressão, dificuldade de concentração, perturbações da memória, psicose por “má viagem”. Poderão ainda ocorrer náuseas, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco, debilidade corporal, sonolência, aumento da temperatura corporal.
Estes efeitos duram entre 8 a 12 horas e aparecem cerca de 30/40 minutos após o consumo.


Riscos


Não existem provas das consequências físicas do consumo de LSD; apenas se conhecem as relacionadas com problemas psicológicos, como a depressão, ansiedade, psicose, etc.
O consumo do LSD poderá provocar a alteração total da percepção da realidade.
O flashback ou revivescência é o principal perigo do consumo. Nestas situações, o indivíduo volta a experimentar a vivência tida com a droga, sem que para tal tenha de a consumir de novo. Estes flashbacks podem ocorrer semanas após a ingestão da substância.
Em mulheres grávidas pode induzir a contracção das fibras do músculo uterino.
Há riscos de sobredosagem dada a percentagem muito variável de pureza do produto. É desaconselhável o consumo não acompanhado/isolado devido a riscos de distracção perceptiva.
Quando misturado com produtos do tipo anfetaminas torna-se mais perigoso.
Não consumir em caso de problemas de saúde mental, depressão ou crises de ansiedade.
Tolerância e Dependência
Parece existir tolerância, no entanto os estudos divergem. A tolerância desaparece rapidamente após alguns dias de abstinência. Pode criar dependência psicológica mas não cria dependência física.

Qual é a diferença entre habito/mania/vicio/virtude

Virtude é uma qualidade moral particular. É "uma disposição habitual e firme para fazer o bem".

Vício é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem.
Seu oposto é a virtude.

Hábito/Costumes são regras sociais resultantes de uma prática reiterada de forma generalizada e prolongada, o que resulta numa certa convicção de obrigatoriedade.

Manias são alguns hábitos que em nada interferem na vida individual ou social do indivíduo.

Gordura vicia tanto quanto Droga

Um estudo publicado na revista Nature Neuroscience, realizado pelo Scripps Research Institute, do estado da Flórida, Estados Unidos, chegou à conclusão de que comer alimentos altamente calóricos e ricos em gorduras podem causar vício, da mesma forma que drogas como heroína e cocaína.

Para os estudiosos que pesquisaram durante três anos com camundongos, uma dieta com alimentos gordurosos viciaram os animais, pois eles perderam o controle sobre o hábito alimentar comendo bem mais do que precisavam e se alimentando mesmo quando induzidos a não o fazerem.

Ao estudar os mecanismos que levam a compulsão, foi descoberto que um receptor denominado D2 responde a dopamina, um neurotransmissor relacionado ao prazer, como o provocado por drogas ou comida. Quando existe o consumo, por exemplo de cocaína, o cérebro fica cheio de dopamina, processo idêntico ocorre com comidas gordurosas.

Definiçao "Vicio"

1. Defeito ou imperfeição.
2. Prática frequente de acto!ato considerado pecaminoso.
3. Tendência para contrariar a moral estabelecida. = depravação, libertinagem
4. Hábito inveterado. = mania
5. Dependência do consumo de uma substância (ex.: vício do álcool).
6. Erro de ofício.
7. Erro habitual no uso da língua.
8. Mau hábito ou costume que as bestas adquirem.
Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=vício